Título
do Palmeiras e a tragédia da chapecoense fizeram todos adotar a cor verde como
a segunda pele.
Um título que o torcedor
palmeirense não via há 22 anos, o campeonato brasileiro conquistado em 1994
pelo verdão foi deixado para trás no último domingo (27/11), quando o time
alviverde conquistou o seu nono título brasileiro, e o seu décimo terceiro
título nacional (9 Campeonatos Brasileiros, 3 Copas do Brasil e 1 Copa dos
Campeões).
A segunda-feira (28/11)
começou bonito na cidade de São Paulo, todo mundo verde de alegria, felicidade
e em paz. Camisetas do Palmeiras fizeram não só os paulistanos, mas o Brasil inteiro
um pouco mais verde. Quis o destino que poucas horas depois da conquista, o
Brasil e o mundo virasse os olhares para um time também verde.
Na terça-feira logo de manhã,
todos ficaram perplexos com a tragédia em torno do voo da LaMia 2933, que saiu
da cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, e tinha como destino a cidade
de Medellín, na Colômbia. Mas o voo foi interrompido na Cerra Gordo, onde o
avião acabou se chocando com o morro, vitimando 77 pessoas, onde 71 perderam as
suas vidas e outras 6 ficaram feridas.
O Brasil ficou chocado e
consternado com a morte de jogadores, jornalistas, dirigentes, funcionários do
clube e do avião. Uma tragédia que não poderia ter acontecido. Um time que
tinha sonhos e projetos. Um time fundado em 1973 e 43 anos depois, já estava
disputando uma final de torneio internacional – Copa Sul-Americana – tão importante
para a sua história.
Uma tragédia que o Brasil
chorou, e se emocionou, como foi em maio de 1994, com a morte do Ayrton Senna,
que pegou de surpresa todos os brasileiros e amantes do seu automobilismo. Assim
foi o mesmo com o acidente da “chape”, quando ninguém pudesse presenciar esse
fato desolador.
Uma morte que fez o clube
ficar ainda mais grande, e por que não virar o novo xodó do Brasil? Talvez essa
tragédia pode fazer a gente refletir até onde vai o amor e o ódio. Vendo
torcedores organizados de São Paulo se reunindo para homenagear os mortos do
acidente, que é algo quase que surreal...
Fato é, a Chapecoense se
tornou um símbolo de boa gestão, organização, administração e companheirismo
entre atletas, funcionários e dirigentes. Esse mesmo clube que era respeitado
pelos outros clubes “gigantes” do nosso futebol, era rotulado como um time que
nunca caiu da primeira para a segunda divisão – São Paulo, Santos, Cruzeiro,
Internacional e Flamengo nunca caíram.
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